25 de julho Dia da Mulher Negra

22 de novembro de 2018 - 16:39

Nesta segunda-feira, 25 de julho, comemora-se, pelo terceiro ano consecutivo, o Dia da Mulher Negra e o Dia Nacional de Teresa Benguela, instituído pela lei federal nº 12.987/2014, sancionada pela presidente afastada Dilma Rousseff. Desde 1992 também se comemora nesta data o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

O Superintendente do Idace, Eduardo Barbosa, ressalta a “nobre missão da instituição de colaborar na promoção da inclusão dos povos e comunidades tradicionais na sociedade cearense”. Ressalta “o compromisso do governador Camilo Santana, destacando o papel da mulher negra na organização das comunidades quilombolas e na CEQUIRCE (Comissão Estadual dos Quilombolas Rurais do Ceará), organização representativa do povo quilombola do Ceará e parceira do IDACE”.

Segundo a enciclopédia Wikipédia, Teresa de Benguela foi uma líder quilombola que viveu no atual estado do Mato Grosso, no Brasil, durante o século 18. Foi esposa de José Piolho, que chefiava o Quilombo do Piolho (ou do Quariterê), entre o rio Guaporé (a atual fronteira entre Mato Grosso e Bolívia) e a atual cidade de Cuiabá. Com a morte de José Piolho, Teresa se tornou a rainha do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770. Naquele ano o quilombo foi destruído pelas forças de Luiz Pinto de Souza Coutinho e a população formada por 79 negros e 30 índios, morta ou aprisionada.

A rainha Teresa comandou a estrutura política, econômica e administrativa do quilombo, mantendo um sistema de defesa com armas trocadas com os brancos ou resgatadas das vilas próximas. Os objetos de ferro utilizados contra a comunidade negra que lá se refugiava eram transformados em instrumento de trabalho, visto que dominavam o uso da forja. O Quilombo do Quariterê, além do parlamento e de um conselheiro para a rainha, desenvolvia agricultura de algodão e possuía teares onde se fabricavam tecidos que eram comercializados fora dos quilombos, como também os alimentos excedentes.

 

Assessoria de Comunicação do IDACE

Augusto Brandão

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